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FRATURAS DO ÚMERO PROXIMIAL

Fraturas do úmero proximal representam 6% de todas as fraturas. É duas vezes mais comum em mulheres. Após as fraturas do rádio distal e de vértebra, é a terceira fratura osteoporótica mais comum. Ocorrem em pessoas com mais de 50 anos em 85%, e a incidência atinge o pico na faixa etária de 60 a 85 anos.

Os pacientes são mais frequentemente tratados de forma conservadora (não cirúrgica), mas algumas fraturas complexas requerem cirurgia.

A apresentação típica de uma fratura do úmero proximal é de paciente acima de 60 anos que cai da própria altura, evoluindo imediatamente com dores em ombro e incapacidade de movimentar. No momento do atendimento, o exame neurológico é importante, pois pode haver lesões vasculo-nervosas associadas.

As radiografias do ombro nas posições anteroposteriores verdadeiras (AP), laterais e axilares da articulação Gleno-Umeral devem ser solicitadas. A tomografia computadorizada é recomendada para padrões de fratura complexa quando as linhas de fratura não podem ser claramente visualizadas. A ressonância magnética (RM) pode ser útil para avaliar a integridade do manguito rotador quando se considera o tratamento não operatório.

 

TRATAMENTO

O tratamento das fraturas proximais do úmero é controverso.  Em geral, fraturam minimamente deslocadas e em pacientes com baixa demanda são tratados de maneira conservadora. Fraturas deslocadas, com fragmentos desviados ou angulados, em geral são tratadas cirurgicamente. É importante a avaliação especializada para se avaliar o tipo de fratura, condições clínicas do paciente, demanda física, condições técnicas para o tratamento, dentre outras variáveis para se estabelecer o tratamento mais adequado.